sábado, 21 de novembro de 2009

Casa Brasil: decepção e denúncia


Durante o ano de 2007, fui bolsista pelo CNPq, de um projeto chamdo Casa Brasil onde haviam vários módulos, este projeto era voltado para a educação e inclusão social na comunidade de Peixinhos Recife/ Olinda. Eu era a Técnica da Unidade, bolsista responsável pela Sala de Leitura. Por ser graduanda em Biblioteconomia e ter sido aprovada na seleção me senti diretamente capacitada em exercer minhas funções de bibliotecária. Mas, como na maioria das instâncias brasileiras as nossas bibliotecas não passam de depósito de livros e demais materiais que não servem e outros setores. Este módulo dividia espaço errôneamente com a Administração do projeto, onde apenas por INDICAÇÃO POLÍTICA, quem era o coordenador de um projeto de grande porte era um cidadão semi-analfabeto. O fato é que o homem era líder comunitário e BOM DE URNA, mas também não sabe nem as letras que se usa na palaavra "ética", muito menos o que ela significa e como é usada.
A equipe se desmotivando e se diluíndo aos poucos até que eu descobri um grande crime que cometi: TRABALHAR COM DIGNIDADE.
Desenvolvi muitos trabalhos nesta comunidade, tenho alguns deles relatados no blog da Sala de Leitura, divulguei as atividades na imprensa local, em uma entrevista à Rádio Folha de Pernambucono programa ESPAÇO MULHER, elaborei projetos de eventos de caráter cultural, recebi doações para a unidade, dentre elas um exemplar autografado de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, uma publicção em braille do livro Aula-espetáculo 100 anos de frevo, da escritora Mariângela Valença.
Com um parceiro externo desenvolvemos o Projeto Tardes Culturais, que teria tudo para ter dado certo, o então Coordenador, queria fazer das minhas idéias suas vaidades políticas, surgiram uma série de perseguissões não só a mim como a outros colegas, ameaças...
Desmoronou...
A comunidade perdeu, senti que essas aitudes ELEITOREIRAS, qque saqueiam nossos cofres não servem na prática para nada, pois na última sexta-feira, 20/11/2009 voltei ao local e encontrei apenas fantasmas, as salas fechadas, o último cartaz que afixei na entrada da Sala de leitura ainda peermanece lá, computadores parados, livros acumulando poeria sendo destruídos pelos ratos e cupins...
Uma idéia que se concretizou, hoje são apenas lembranças registradas em um blog e o abandono presente. Não há uma só pessoa que saiba responder sobre o Casa Brasil da Unidade Peixinhos.
Só sabemos que a falta de compromisso deste cidadão que deveria voltar à escola e ao menos aprender a ler e escrever caiu sobre uma equipe que realmente trabalhou e na medida do possível fez com que a unidade caminhasse, pois o mesmo era ausente, e uando se fazia presente era para desconstruir em todos os aspectos.
Eu, assim como alguns colegas da equipe temos consciência do trabalho que fizemos com ética e honestidade, mas, na hora de receber os elogios de um bom desempenho é  COORDENADOR quem recebe o destaque, vaidade acima do bem comum. E quando chega a hora do julgamento, CRIMINOSOS, são os trabalhadores. Perante a comunidade esta equipe está totalmente descredibilizada, mas haverá uma oportunidade de reverter este quadro, pois das atrocidades cometidas pelo então coordenador a maior foi a de inviabilizar o desenvolvimento do projeto, desperdiçando verba pública.
O link abaixo mostra as atividades que ainda consegui realizar e documentar.


Tati Gomes


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