sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Novidade Para Seus Ouvidos

O som que vai contagiar os seus ouvidos e não vai sair da sua cabeça
GambGaraGee

acesse o link e confira as músicas





domingo, 10 de janeiro de 2010

Pernambuco Imortal Imortal!!!

Leão do Norte



(Lenine e Paulo César Pinheiro)

Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou o boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de Maracatu
Eu sou um alto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
E eu sou mangue também
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Sou Macambira de Joaquim Cardoso
Banda de Pifo no meio do Carnaval
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Eu sou mameluco...


Falar de Pernambuco pra mim é uma redundância por completo, pois é o lugar onde eu nasci, tenho a plena certeza de que não haveria lugar mais apropriado para eu ter nascido do que no Recife. Quem conhece Pernambuco sabe do que tento falar , pois Lenine e Paulo César Pinheiro não se limitaram ao escrever a música LEÃO DO NORTE, pois nesta letra são abordados todos temas que remetem ao nosso estado. Pernambuco se torna tão Imortal não apenas nos que aqui nascem, mas àqueles que também adotam a Terra dos Altos Coqueiros como sua também, a exemplo do Paraibano Ariano Suassuna, citado na letra da música que escolhi para tentar expressar o que é ser pernambucano.
Ser Pernambucano está além do que se pode expressar...

Pernambuco Imortal Imortal!!!




segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Bibliotecário Bar - Marcos Soares


Um titulo bastante diferente, se julgar pela capa ou mesmo pelo título o leitor principalmente o leigo da área da Ciência da Informação, não vai entender do que se trata. De leitura dinâmica e linguagem acessível a qualquer leitor, o alagoano, graduado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Pernambuco, Marcos Soares, Bibliotecário da mesma instituição onde cursou sua graduação reune textos por ele escritos e outrora publicados em blogs e sites na internet em um formato convencional, no tradicional Livro de papel.
Seus textos apresentados em forma de crônica, relatem experiências do dia-a-dia do profissional BIBLIOTECÁRIO, em seu primeiro capítulo entitulado de  DOZE DE MARÇO , dia do bibliotecário, Marcos Soares relata a história de uma das PROFISSÕES MAIS ANTIGAS DO MUNDO, que se tem referência desde o século VII a.C. e que em 1751, os enciclopedistas franceses Diderot e D' Alembert, na era cristã propõem o TERMO BIBLIOTECÁRIO.
E não fica apenas no contexto histórico, neste livro o leitor encontra uma vivência tanto acadêmica quanto profissional de profissionais contemporâneos do autor e dos leitores, através da realidade atual em que vivemos na sociedade da Informação.
E deixa bastante claro que ser BIBLIOTECÁRIO não é apenas usar de processameentos técnicos aprendidos na universidade, colocar livros na estante e atuar no balcão de empréstimos. A função do bibliotecário não é a de guardar o conhecimento em estantes empoeiradas e sim fazer uma constante o resgate, a preservação e difusão da informação ao leitor de maneira clara e democrática. Esta obra não tem um caráter técnico, como a maioria dos livros que encontramos na área da Biblioteconomia, e sim prático através da vivência diária do profissional que tem consciência do seu papel na sociedade.

SERVIÇO:

TÍTULO: BIBLIOTECÁRIO BAR
AUTOR: MARCOS SOARES
EDITORA: EDITORA UNIVERSITÁRIA DA UFPE
ONDE ENCONTRAR: LIVRARIAS DA UFPE, LIVRARIA CULTURA E COM O AUTOR
VALOR: R$ 15,00 (quinze reais)


sábado, 2 de janeiro de 2010

GambGaragee Miscigenando Culturas



Gambgaragee

Texto de autoria de David Cordeiro e Diego Rodrigues
flayer: Tati Gomes



“ Moderniza o passado é uma evolução musical. Cadê as notas que estão aqui ? não preciso delas basta deixar tudo soando bem aos ouvidos(...)”


Chico Scienc



A banda nasceu em 2005 de jovens da zona sul da cidade do Recife, mais precisamente do Bairro do Pina, com a proposta de fazer um som onde tivessem elementos culturais representativos de nossa cultura nordestina acima de tudo pernambucana mais sem deixar de lado o velho e clássico Rock n´ Roll . A banda passou por três formações.


No ano de 2008 a banda cessou suas atividades com o intuito de avaliar as propostas de som no cenário musical atual e desenvolver um trabalho de tamanha importância ao mesmo, chegando à conclusão que a cultura e a arte devem ser usadas como mecanismo de transformação social das camadas menos favorecida, e a música como sendo uma das principais arte onde podemos utiliza - lá de como diversão, educação, instrução e informação ao favorecimento das classes subalternas.


Atualmente, trazemos como principal objetivo nessa nossa proposta cultural artística as influências de grandes mestres que deixaram um grande legado como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Zé Dantas, patativa do Assaré, Josué de Castro, Carlos Pena Filho, Manuel Bandeira, Ascenso Ferreira, João Cabral de Melo Neto, Chico Science, Mundo Livre S/A, Ariano Suassuna, João Paraibano, Cajú e Castanha, Jessié Quirino, Tim Maia, Black Rio, James Brown, Querosene e Jacaré, Jorge Cabeleira e tantos outros poetas, músicos, letristas, e todos os artistas pernambucano no geral.


Todos esses artistas citados, estão muito presente em nosso som onde misturamos rock, reggae, samba, cocô, maracatu , xote e muito mais, para que possamos mostrar que acima de qualquer ritmo está a música, esse grande sentimento harmonioso, que nos possibilita de demonstrar através de notas musicais toda nossa ideologia, pois damos voz em nome de todas aquelas pessoas que batalham diariamente para ter água e comida dentro de casa, demonstrando entre nossos arranjos aquele grito de BASTA à todos aqueles que deixam de lado toda história de luta e resistência nordestina.


Então, a banda hoje traz uma proposta cultural onde nosso som e letras, se misturam com poesia e música, cultura e arte, filosofia, antropologia, sociologia política e literatura, ou seja, utilizando toda essa riqueza que temos, juntas num só propósito de fazer um novo som, com muita qualidade e originalidade, cantando e tocando para o mundo através de nossas músicas, os elementos da terra, os elementos regionais do nordeste e de Pernambuco que é um grande berço de cultura,pólo da multiculturalidade, celeiro de grandes artistas e assim, como bom filho da terra nossa proposta cultural e artística é enaltecer e fortalecer a cultura de uma nação chamada Brasil, de uma região chamada nordeste, e por fim de um estado chamado PERNAMBUCO.

Quem faz o GambGaragee é:

Diego Rodrigues-Vocal

Danilo Arruda-Guitarra

Flávio Siqueira-Guitarra

Yrleonne Hubbarack-Baixo

David Cordeiro-Batera

HIgo-Percussão

Lamartine-Percussão


Acesse nosso trabalho através dos links:


orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12540880667920641207&pcy=3&t=0
twitter: www.twitter.com/gambgaragee
Escute nosso som através do www.oinovosom.com.br/gambgaragee

Esporte também é cultura: vamos falar de futebol

E qual é o seu time?




É o Sport Clube do Recife, é o Clube Náutico Capibaribe ou o Santa Cruz Futebol Clube? Clubes centenários fundados no Recife fazem a alegria e tristeza de muitos torcedores apaixonados pelo seu time. Facilmente identificados embora em suas bandeiras e uniforme o vermelho esteja presente cada um tem suas cores que fazem a distinção entre si e entre a torcida.
Vermelho e preto acompanhado de um Leão é o Sport Clube do Recife;

Vermelho e branco acompanhado de um Timbu é o Clube Náutico Capibaribe

Vermelho, preto e branco acompanhado da Cobra Coral é o Santa Cruz Futebol Clube.


Com mais de 100 Sport e Náutico anos e o Santa Cruz com 95, compõem o cenário esportivos não só no Recife, onde estão situadas todas as sedes. Sport, No bairro da Ilha do Retiro, Náutico no bairro dos Aflitos e o Santa Cruz no bairro do Arruda.


Em ordem cronológica, primeiro vamos falar sobre o Náutico, depois Sport e por último o Santa Cruz.




Fundado em 07 de abril de 1901, sua histórica data de 1897, pois o esporte que deu origem ao clube foi o remo, relata-se que a união entre dois grupos rivais resolveram se unir e fundar o clube. O nome chegou a ser trocado algum tempo depois para RECREIO FLUVIAL, como não agradou voltou a ser CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE, como se chama até hoje. O futebol só chega ao clube em 1909, pois, não era de interesse do clube, mas para que não houvesse desentendimentos internos, os jogos aconteciam apenas nos domingos, no Campo Santana, no bairro do Derby.


Em 1914, ano da fundação do Santa Cruz Futebol Clube, foi criada a Liga Recifense de futebol, embora o Náutico já praticasse o esporte não participou da mesma embora o futebol já fizesse parte das suas atividades desde 1909, porque seus jogadores procuraram ingressar em outros clubes da cidade, a evasão foi grande fazendo com que o time não participasse da competição. O clube pernambucano que ganhou a competição foi o “João de Barros”, que atualmente se chama América Futebol Clube. Já no ano seguinte, em 1915 é fundada a Liga Esportiva Pernambucana, onde o Náutico se filiou, consolidando, assim, a prática do futebol, diante desta realidade ocorreu o retorno dos jogadores, mas para ser campeão demorou muito tempo, isso só ocorreu em 1934 quando já estavam na fase do profissionalismo. O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro de mesmo nome. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 19.800 mil torcecores sentados.


Em 13 de maio de 1905 é fundado o Sport Clube do Recife, um certo Leão vem rugir nas terras recifenses. O pernambucano Guilherme de Aquino Fonseca após passar uma temporada na Inglaterra, veio totalmente encantado com o esporte praticado na Terra da Rainha e assim resolve juntamente com alguns amigos fundar o Sport Clube do Recife.
Sua sede é localizada na Praça da Bandeira, no bairro chamado Ilha do Retiro, no Recife. Com uma estrutura possui que quadras de tênis, basquete, vôlei, handebol, hóquei entre outros esportes. Há um parque aquático, e um centro de treinamento de futebol para os rubro-negros: o estádio leva o nome de Adelmar da Costa Carvalho, mas é conhecido por de Ilha do Retiro, a casa de todo Rubro-Negro.

O primeiro Título do Sport Clube do Recife veio em 1916 quando disputava pela primeira vez o Campeonato Pernambucano. Chegaram à final deste campeonato o Sport e o Santa Cruz Futebol Clube, o Sport atinge o placar de 4X1 o Sport, com gols de Mota (2), Asdrúbal e Vasconcelos, que integravam a seguinte escalação Time do Sport: Cavalcanti, Briant e Paulino; Town, Robson e Smerthurst; Asdrúbal, Mota, Anagam, Vasconcelos e Smith.


O maior estádio de futebol do estado de Pernambuco pertence ao Santa Cruz Futebol Clube, fundado em 03 de fevereiro de 1914.


Um grupo de 11 meninos recifenses têm uma idéia e batizam um time de futebol: idéia do nome "Santa Cruz" surgiu em homenagem ao pátio da Igreja de Santa Cruz, onde, este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol, pois, naquela época não existiam campos para esta prática esportiva de maneira amadora, era o começo do futebol em Recife.


Por que o Santa Cruz é tricolor?

O Santa Cruz nasceu alvinegro, ou seja, nas cores branca e preta. A escolha das cores preta e branca é uma representação do ideal do clube: aproximar adeptos de todas as raças, pois até a fundação do Santa Cruz negros e mestiços eram proibidos de fazer parte do elenco de Náutico, Sport e outros times da capital, o Náutico era conhecido “Time aristocrático”. Foi com a presença de Teófilo de Carvalho, jogador mestiço, que ajudou o Santa Cruz ganhar rapidamente popularidade, pois até àquela época, futebol era esporte de branco. Teófilo foi o primeiro jogador mestiço a jogar em um clube de futebol do norte-nordeste. A união entre negros, mestiços e brancos ajudou o Santa Cruz a tornar-se o clube mais popular do nordeste logo nos primeiros anos de vida O TIME DAS MULTIDÕES. Daí, vem a identificação das grandes massas com o time tricolor que até então só possuia duas cores até chegar o vermelho.

E chegou finalmente a cor que faria o Santa Cruz Futebol Clube o Tricolor mais famoso do nordeste: vermelho (encarnado)

Após a sua fundação, o time teve sua vida complicada por algumas entidades. Proibido de adotar apenas duas cores , pois alegava a Federação Pernambucana de Futebol que já havia outro time com estas cores, não poderia existir dois times com o mesmo padrão. Diante desta realidade o Santa Cruz não abriu mão das cores originais do seu símbolo e inclui uma terceira cor, o Vermelho (encarnado), que só fez com que o ideal de união de cores, raças e classe sociais se fundissem em uma só bandeira: a tricolor do SANTA CRUZ. Estas três cores representam a raça brasileira composta por índios, brancos e negros.


O primeiro adversário oficial do Time das Multidões, foi o Rio Negro, na campina do Derby, onde razoável público foi assistir ao jogo do "time dos meninos". O Santa Cruz, apesar de acostumado a jogar somente nas ruas, não estranhou o campo e conseguiu uma facil vitória pelo placar de 7 X 0. A escalação era de : Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.

Situado na Avenida Beberibe, no bairro do Arruda, o Santa Cruz é o dono do único estádio capaz de abrigar mais de 100.000 pessoas no Estado de Pernambuco, o Santa Cruz adquiriu seu terreno através de uma doação realizada pelo então prefeito do Recife, José do Rego Maciel, que hoje empresta seu nome ao estádio, em 1954 começou a ser construído o que hoje se chama de Repúblicas Independentes do Arruda.

Construído com suor, sangue e lágrimas dos torcedores o Santa cruz possui uma das mais interessantes histórias do futebol brasileiro, quiçá do mundo, pois o amor da torcida pelo seu time é tão grande que chega a impressionar, na época da construção mutirõs eram feitos e as pessoas levavam todo tipo de material de construção, para a construção da sua segunda casa. Um fato como este nunca fora visto na história do futebol. Relata-se que o Colosso do Arruda, como muitos torcedores chamam, é o quarto maior estádio de domínio particuluar do mundo.

Tati Gomes

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E começa 2010

A Prefeitura da Cidade do Recife, deixou muito a desejar no quesito REVEILLON, durante a Gestão passada, a descentralização dos polos a exemplo do carnaval fazia com que todos os recifenses e turistas fossem contemplados , a centralizção de todas as festas  na orla da praia Boa Viagem causou diversos transtornos, pois um desses era a questão TRANSPORTE.
Toda a população que buscava a chegada de 2010 com shows musicais e pirotécnicos "Obrigatoriamente" teria que se dirigir à praia, nenhuma atração na principal praça do Recife, o Marco Zero, foi uma péssima idéia.
ônibus extremamente lotados, taxistas cobrando "por cara" chegando ao cúmulo de cobrarem R$50,00 (cinqüenta reais). por uma viagem de aproximadamente 4 km. Vamos tirar vantagem , mas assim não dá!!!
Sinti falta daqueles tempos em que os amigos fácilmente se encontravam pelas ruas do Recife Antigo, onde por mais grandiosas que fossem eram simples e menos tortuosas.
Certo que a orla é gigantesca, mas toda uma população se direcionando ao mesmo lugar só causaria trantornos.
A estrutura de transito de Recife está cada vez mais caótica.
Espero que a Prefeitura do Recife, na pessoa de João da Costa , não desestruture o carnaval, pois depois do Reveeillon o carnaval arrasta muita gente e um grande número de turistas, assim, aumentando a população da cidade.