segunda-feira, 29 de março de 2010

FELIZES SEPARADOS (MIRIAN LEITÃO E ÁLVARO GRIBEL - 27.03.2010

 Texto muito bom enviado pela nossa amiga Angela Barreto, lamento minha ausência, mas no momento achei coerente compartilhar este com meus leitores
Grande abraços

Tati Gomes


Enviado por Míriam Leitão e Alvaro Gribel – 27/03



O presidente Lula não gosta de nós. Que boa notícia! Perigoso seria se o presidente achasse que a imprensa brasileira faz exatamente o que ele quer e dá apenas a sua visão dos fatos. Imagine que monótono seria se todos os meios de comunicação se contentassem em registrar as avaliações do governo sobre suas próprias ações, se Lula jamais fosse criticado, se ninguém tivesse dúvidas.
Deve ser assim a imprensa chinesa, aquele país onde até um site de busca tem que ser censurado, porque nem os fatos passados, há 21 anos, podem ser contados como eles foram, como o massacre da Praça da Paz Celestial. Com uma imprensa assim sonha Hugo Chávez quando fecha TVs, persegue jornais, prende jornalistas, opositores e quer controlar a internet. Foi assim, absolutamente do gosto dos governantes, os tempos soviéticos do “Pravda” e da Agência Tass. Em Cuba, ainda é assim. Fidel Castro não tem reclamações do “Gramma”, e jornalista cubano que pensa diferente está na cadeia, fazendo greve de fome, ou se arriscando nas mídias sociais. Na Coreia do Norte, então, a imprensa deve ser considerada pelo governo como de muito boa fé porque nada diz de diferente. Aqui, os governos continuarão contrariados, felizmente. O principal candidato de oposição, José Serra, também faz críticas à imprensa. Que boa notícia.
Aqui, o governo Lula tentou duas vezes criar mecanismos de controle da imprensa, como agências e conselhos. Volta a tentar agora, mas a sociedade tem solenemente enfrentado qualquer tentativa em transformar seu desgosto com a imprensa em lei coercitiva.
O governo investiu muito em ampliar a imprensa oficial. Deveria ficar contente com ela porque a versão oficial dos fatos está tendo ampla divulgação. Por alguma razão isso não o satisfaz e quer esse mesmo enfoque nos órgãos de comunicação não governamentais...

terça-feira, 9 de março de 2010

Entrevista com Santanna O Cantador para a ClickRec

BAQUE-SOLTO::




Bote tempo com Santanna ninguém fica parado

Um cearense de Pernambuco ou um pernambucano do Ceará?

Tati Gomes

09.03.10



A característica mais marcante do cantor Santanna é a bandeira de Pernambuco, isto mesmo, Cearense, da cidade de Juazeiro do Norte, atualmente mora no estado de Pernambuco onde desenvolve sua carreira desde 1992.



Santanna é um símbolo do forró brasileiro, defende as raízes fincadas pelo "Rei do Baião", Luiz Gonzaga, seu amigo, em que foram formalmente apresentadosem 1984. O Cantador vem de uma família de artistas, daí a facilidade de adquirir uma forte ligação do que se pode chamar de influências de grandes nomes da nossa cultura regional: canto das lavadeiras, aboios de vaqueiros nordestinos, do canto das rezadeiras, cantos e tocadas de violeiros e a rima dos repentistas.



Santanna tem uma discografia de cinco CDs e um DVD, sob os seguintes títulos: Xote pé de Serra (2001); Forró Pé de Serra 10 Anos de Carreira (2002); Forró de Bem Querer (2004); Forró Popular Brasileiro (2006); CD - Forró A Arte do Abraço (2008) e o DVD Forró Popular Brasileiro - DVD (2006).





ENTREVISTA COM SANTANNA













Revista Click Rec: Como você define esta nordestinidade integrada, pois um cearense radicado em Pernambuco não esquece jamais suas raízes e sempre inova fundindo o que está na veia com a realidade cultural pernambucana?



Santanna: Eu sou da região do Cariri, no Ceará, que outrora pertenceu a Pernambuco (Comarca do São Francisco ou Grão Pernambuco). Por isso respiramos uma cultura e um sotaque bem próximos da pernambucanidade. Os estudantes da minha região sempre migravam para o Recife para cursar o hoje terceiro grau, embora Fortaleza seja mais próxima geograficamente.





Antes de assumir a música como profissão você foi bancário, inclusive trabalhou no extinto Bandepe, sabemos que você foi de alguma maneira responsável pela conta bancária do Rei do Baião, enquanto funcionário. Atualmente este fato é considerado importante para sua história de vida?



É importante sim. Eu acho que a partir daí nos tornamos amigos íntimos.





No seu álbum “Forró Pé de Serra 10 Anos de Carreira", na faixa “Homem Passarinho”, Keila Souza, sua filha faz uma participação especial. O que você tem a nos relatar sobre este verdadeiro presente que ela proporcionou não só a você enquanto pai, mas a todos os ouvintes que acompanham seu trabalho?



Foi um momento de rara emoção. Keila é a minha segunda filha e eu tive a oportunidade de tê-la comigo exercendo uma vocação em comum. Quanto aos ouvintes, já ouvi muitas opiniões favoráveis a interpretação de Keila, na música Homem Passarinho, de autoria de Leonardo Leite Pereira, meu conterrâneo.





Em algum momento, no início da carreira, as atividades de cantor interferiram no seu trabalho enquanto bancário?



Não me lembro se ocorreu tal fato.







Quando e porque surgiu a idéia de gravar o primeiro cd?



Foi um processo natural, posto que eu já havia gravado três LPs.



Sabe-se que a aceitação foi em larga escala, era esperado esse rápido retorno por parte do público?



Sempre que fazemos um trabalho musical tentamos alcançar uma larga aceitação, mas, o segredo do sucesso ainda é desconhecido para o ser humano.





O que você acha das intitulada bandas de forró que não apresentam nenhuma identidade cultural, desqualificando a mulher, incentivando a violência e desvalorização e estímulo aos vícios como o do alcoolismo?



Eu não posso opinar porque não conheço e também não escuto, nem vejo. Porém, se a proposta delas é a que a pergunta afirma, eu digo que a prostituição é a profissão mais antiga do mundo.





Qual a sua opinião sobre os chamados “Ponta de Rama do Forró” a juventude seguindo a cartilha do Gonzagão?



No programa "Forró e Ai!", da Rádio Folha FM, há um quadro intitulado Ponta de Rama, criado por mim, exatamente para prestigiar os novos valores da música nordestina. Quanto a seguir a cartilha do Rei é um sinal de inteligência.





Você concorda que um artista ao lançar um cd de início de carreira não precisa necessariamente de convidados especiais, pois ofusca o brilho do “iniciante", assim chamando a atenção do público apenas pelos convidados?



Não concordo. Eu acho que a vida é uma grande parceria.











Se pudesse definir o forró autêntico com apenas uma palavra como definiria?



Cultura.





Sua relação com os fãs é uma das melhores. Qual a importância do público para um artista?



É muito complicado para o artista sobreviver sem o público.



Santanna O cantador não existe só, embora sua carreira seja solo, a banda é muito importante. Como você encara esta relação constante entre a equipe?



Eu costumo tratar os membros da minha equipe como parceiros e com todo respeito.



Qual a mensagem que você deixa para os leitores da ClickREC, seus fãs e para os jovens que buscam ingressar na carreira de forró?



Façam uma grande parceria com Deus e sejam os atores principais de suas histórias e que também sejam como pássaros: consumam somente a quantidade de grãos que não os impeça de voar, ou seja, equilíbrio.









Santanna: Se tu quiser

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O fim do CORDEL DO FOGO ENCANTADO: verdade ou mentira?

Se isso realmente for verdade, vai ficar na nostalgia, pois acompanhei realmente de perto esta banda...

"SÓ MEU CANDEEIRO É QUE VELAVA O SEU SONO SANTO, SANTO , SANTO É O SEU NOME E SEU SORRISO RARO E EU VOAVA ALTO PORQUE TINHA UM GRANDE PAR DE ASAS, ATÉ QUE UM DIA CAÍ...!!!"

Isso realmente me faz passar um longo filme na cabeça desde o VESPERAL MALAKOFF em 2002 até uma viagem que fiz com um grupo de amigos até a cidade de Bezerros para assistir ao que seria o último show da turnê "O palhaço do circo Sem Futuro" em 2004, durante a Semana Santa...

A afinidade faz com que façamos muitos e bons, e eternos amigos...
Quem me apresentou esta banda foi a minha amiga de bairro ADRIANA GOMES, que sabe como nunguém valorizar o bom trabalho musical, ela foi aluna do meu pai nos tempos de colégio e minha companheira de Grupo Jovem quando frequentava a Igreja Católica do Bairro do Ibura de Baixo.
Além de outras pessoas, me recordo de CIDA, (In Memorian) Mãe de duas de nossas amigas também do Bairro, PRISCILLA E DÉBORA ASSUNÇÃO, as gêmeas NAYRA E NAYARA, entre tantas outras que faziam parte de um Fã clube chamdo PRA SEMPRE CORDEL DO FOGO ENCANTADO!!!
E de SANTUZA LIRA, irmã de LIRINHA, que conheci em um chat e nos tornamos amigas...
Tenho certeza de que esse tempo não voltará JAMAIS.

A alegria da maratona de passarmos o carnaval inteiro acompanhando incansavelmente VANESSA, TATY SIMAS E EU, podia ser onde fosse... Recife, Olinda etc...

E também da menina VITÓRIA, afilhada da minha irmã que cantava PEDRINHA logo quando começou a falar...

Bom, como diria O Rei, " se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi"
e por não saber que o show do carnaval de 2010 no Recife Antigo seria o último nem arrisquei em ficar por conta da multidão... Arrependimeento não há, pois muitos momentos estão comigo e ninguém tira.

Mas não acredito, enquanto pessoa, enquanto fã...
E acho que se eles cairam no golpe publicitário, não havia necessidade disto, pois todos têm talendo demais, e nenhum ser humano é uma máquina, tem direiro de parar sim, até as máquinas param...

confiram meu depoimento na revista ClickRec

"- PAI ME ENSINA A SER PALHAÇO?
 - PAI ME ENSINA A SER PALHAÇO?
 - PAI ME ENSINA A SER PALHAÇO?

 - ISSO NÃO SE ENSINA SEU BOSTA!!!"


Créditos da Fotos do CFE: Tati Gomes carnaval de 2005, em Olinda dia 06/02


 O Amor É Filme

Cordel Do Fogo Encantado

Composição: Lirinha


 
O amor é filme

Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama

Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica

Da felicidade, da dúvida, dor de barriga

É drama, aventura, mentira, comédia romântica

 
O amor é filme

Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama

Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica

Da felicidade, da dúvida, dor de barriga

É drama, aventura, mentira, comédia romântica

Um belo dia a a gente acorda e hum...

Um filme passou por a gente e parece que já se anunciou o episódio dois

É quando a gente sente o amor se abuletar na gente tudo acabou bem,

Agora o que vem depois

O amor é filme

Eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama

Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica

Da felicidade, da dúvida, dor de barriga

É drama, aventura, mentira, comédia romântica

É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos

E o mundo todo vira nós dois,

Dois corações bandidos

Enquanto uma canção de amor persegue o sentimento

O Zoom in dá ré e sobem os créditos

 
O amor é filme e Deus espectador!

 
"- A gente devia ser como o pessoal do filme, poder cortar as partes chatas da vida, poder evitar os acontecimentos!

Num é?!?!"

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

GambGaragee na Rádio Folha FM 96,7 - 23/02/2010 às 16h

Olá Pessoal !!


estamos passando por aqui para informar a vocês que a banda GambGaragee no dia 23/02/10 (amanhã) estará na Rádio Folha 96,7 FM as 16hs no programa Tema Livre com a apresentadora LINA FERNANDES

ouça a rádio on line tb no link http://www.folhape.com.br/index.php/radio-folha

Não Percam !! Liguem para pedir música e falar com a gente AO VIVO fone: 3224 5153 ou pelo e-mail redacao@radiofolhape.com.br

ou marise@radiofolhape.com.br

confiram tudo através do nosso blog:

http://www.gambgaragee2010.blogspot.com/

se ainda não ouviu nosso som clique em:

www.oinovosom.com.br a terceira banda mais ouvida

entre outros canais que você vai encontrar o link no nosso blog,

adicione também o perfil da banda no orkut:

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=pv&uid=12540880667920641207

GambGaragee, o som que vai entrar pelos seus ouvidos e não vai sair da sua cabeça

Um abraço a todos!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Violência nos Estádios - SANTA CRUZ x SPORT 03/02/2010

 Ontem aconteceu um Clássico no futebol pernambucano, um jogo entre o Santa Cruz Futebol Clube e o Sport Clube do Recife. O contexto era tumultuado, pois além da rivalidade histórica o Santa Cruz enfrenta uma fase de decadência, com consecutivas derrotas, além de ser o dia do seu aniversário de 96 anos.
O que poderia ser uma festa completa, para o time que atingiria o placar vencedor, foi motivo de muito desespero para àqueles que saem de suas residências para assistir aos jogos e para àqueles que nada têm a ver com a competição esportiva.

O fato é que não venho aqui me colocar na posição de torcedora rubro-negra e sim como cidadã.
Pessoas aterrorizadas pelas ruas da cidade, literalmente correndo para não pegarem coletivos lotados com as torcidas organizadas. Torcidas essas que não comportam o real torcedor, que vai aos estádios com espírito esportivo e sim para praticar a marginalidade. Ônibus apedrejados, pessoas assaltadas, espancadas, é uma sitiação de real constrangimento. E isso o que tem  ver com o verdadeiro sentido do esporte?

Popularmente se fala: o que seria do verde se todos gostassem do amarelo?
realmente nem todos pensam igual e gostam das mesmas coisas...
Eu sou torcedora do Sport, mas tenho amigos e familiares que torcem pelo Náutico e também do Santa Cruz, inclusive tenho um tio que é ex-jogador do mesmo...
A diferença é que torna os seres humanos diferentes e evoluídos, o respeito e tolerância. brincadeiras como a que eu mesma coloquei no meu nick no msn: "Tati Gomes - MASSAAAAAAAAAACRE NO IMUNDÃO DO ARRUDA!!! 3X1 O SPORT deu um presentão ao aniversariante do dia!!! CAZÁ!!! CAZÁ!!! " são adimissíveis, mas em caráter de disputa sadia, sem fanatismo algum...

Mas, cenas como as que foram registradas pelas câmeras da TV na noite de ontem, como o arremesso de um VASO SANITÁRIO E UM EXTINTOR, pelos menbors da torcida organizada INFERNO CORAL, nos próprios colegas de torcida...
Torcedores da TORCIDA JOVEM, invandindo a a arquibancada quebrando portões e catracas, no jogo de abertuda do campeonato pernambucano...
Entre tantas outras formas de agressões, fazem com que a realidade tenha um caráter de uma verdadeira guerra, sem nem ter para quê?

Podemos conferir parte desta lamentável realidade no link abaixo:

E o futuro do país do futebol?
Eu sinceramente não teria a mínima coragem de levar um filho criança a um jogo...
E você?

Vamos entender que FUTEBOL É LAZER E NÃO VIOLÊNCIA...

PAZ NA VIDA, PAZ NOS CAMPOS

FUTEBOL COM VIDA E NÃO COM GUERRA!!!




sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Novidade Para Seus Ouvidos

O som que vai contagiar os seus ouvidos e não vai sair da sua cabeça
GambGaraGee

acesse o link e confira as músicas





domingo, 10 de janeiro de 2010

Pernambuco Imortal Imortal!!!

Leão do Norte



(Lenine e Paulo César Pinheiro)

Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou o boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de Maracatu
Eu sou um alto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
E eu sou mangue também
Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte
Sou Macambira de Joaquim Cardoso
Banda de Pifo no meio do Carnaval
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Eu sou mameluco...


Falar de Pernambuco pra mim é uma redundância por completo, pois é o lugar onde eu nasci, tenho a plena certeza de que não haveria lugar mais apropriado para eu ter nascido do que no Recife. Quem conhece Pernambuco sabe do que tento falar , pois Lenine e Paulo César Pinheiro não se limitaram ao escrever a música LEÃO DO NORTE, pois nesta letra são abordados todos temas que remetem ao nosso estado. Pernambuco se torna tão Imortal não apenas nos que aqui nascem, mas àqueles que também adotam a Terra dos Altos Coqueiros como sua também, a exemplo do Paraibano Ariano Suassuna, citado na letra da música que escolhi para tentar expressar o que é ser pernambucano.
Ser Pernambucano está além do que se pode expressar...

Pernambuco Imortal Imortal!!!




segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Bibliotecário Bar - Marcos Soares


Um titulo bastante diferente, se julgar pela capa ou mesmo pelo título o leitor principalmente o leigo da área da Ciência da Informação, não vai entender do que se trata. De leitura dinâmica e linguagem acessível a qualquer leitor, o alagoano, graduado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Pernambuco, Marcos Soares, Bibliotecário da mesma instituição onde cursou sua graduação reune textos por ele escritos e outrora publicados em blogs e sites na internet em um formato convencional, no tradicional Livro de papel.
Seus textos apresentados em forma de crônica, relatem experiências do dia-a-dia do profissional BIBLIOTECÁRIO, em seu primeiro capítulo entitulado de  DOZE DE MARÇO , dia do bibliotecário, Marcos Soares relata a história de uma das PROFISSÕES MAIS ANTIGAS DO MUNDO, que se tem referência desde o século VII a.C. e que em 1751, os enciclopedistas franceses Diderot e D' Alembert, na era cristã propõem o TERMO BIBLIOTECÁRIO.
E não fica apenas no contexto histórico, neste livro o leitor encontra uma vivência tanto acadêmica quanto profissional de profissionais contemporâneos do autor e dos leitores, através da realidade atual em que vivemos na sociedade da Informação.
E deixa bastante claro que ser BIBLIOTECÁRIO não é apenas usar de processameentos técnicos aprendidos na universidade, colocar livros na estante e atuar no balcão de empréstimos. A função do bibliotecário não é a de guardar o conhecimento em estantes empoeiradas e sim fazer uma constante o resgate, a preservação e difusão da informação ao leitor de maneira clara e democrática. Esta obra não tem um caráter técnico, como a maioria dos livros que encontramos na área da Biblioteconomia, e sim prático através da vivência diária do profissional que tem consciência do seu papel na sociedade.

SERVIÇO:

TÍTULO: BIBLIOTECÁRIO BAR
AUTOR: MARCOS SOARES
EDITORA: EDITORA UNIVERSITÁRIA DA UFPE
ONDE ENCONTRAR: LIVRARIAS DA UFPE, LIVRARIA CULTURA E COM O AUTOR
VALOR: R$ 15,00 (quinze reais)


sábado, 2 de janeiro de 2010

GambGaragee Miscigenando Culturas



Gambgaragee

Texto de autoria de David Cordeiro e Diego Rodrigues
flayer: Tati Gomes



“ Moderniza o passado é uma evolução musical. Cadê as notas que estão aqui ? não preciso delas basta deixar tudo soando bem aos ouvidos(...)”


Chico Scienc



A banda nasceu em 2005 de jovens da zona sul da cidade do Recife, mais precisamente do Bairro do Pina, com a proposta de fazer um som onde tivessem elementos culturais representativos de nossa cultura nordestina acima de tudo pernambucana mais sem deixar de lado o velho e clássico Rock n´ Roll . A banda passou por três formações.


No ano de 2008 a banda cessou suas atividades com o intuito de avaliar as propostas de som no cenário musical atual e desenvolver um trabalho de tamanha importância ao mesmo, chegando à conclusão que a cultura e a arte devem ser usadas como mecanismo de transformação social das camadas menos favorecida, e a música como sendo uma das principais arte onde podemos utiliza - lá de como diversão, educação, instrução e informação ao favorecimento das classes subalternas.


Atualmente, trazemos como principal objetivo nessa nossa proposta cultural artística as influências de grandes mestres que deixaram um grande legado como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Zé Dantas, patativa do Assaré, Josué de Castro, Carlos Pena Filho, Manuel Bandeira, Ascenso Ferreira, João Cabral de Melo Neto, Chico Science, Mundo Livre S/A, Ariano Suassuna, João Paraibano, Cajú e Castanha, Jessié Quirino, Tim Maia, Black Rio, James Brown, Querosene e Jacaré, Jorge Cabeleira e tantos outros poetas, músicos, letristas, e todos os artistas pernambucano no geral.


Todos esses artistas citados, estão muito presente em nosso som onde misturamos rock, reggae, samba, cocô, maracatu , xote e muito mais, para que possamos mostrar que acima de qualquer ritmo está a música, esse grande sentimento harmonioso, que nos possibilita de demonstrar através de notas musicais toda nossa ideologia, pois damos voz em nome de todas aquelas pessoas que batalham diariamente para ter água e comida dentro de casa, demonstrando entre nossos arranjos aquele grito de BASTA à todos aqueles que deixam de lado toda história de luta e resistência nordestina.


Então, a banda hoje traz uma proposta cultural onde nosso som e letras, se misturam com poesia e música, cultura e arte, filosofia, antropologia, sociologia política e literatura, ou seja, utilizando toda essa riqueza que temos, juntas num só propósito de fazer um novo som, com muita qualidade e originalidade, cantando e tocando para o mundo através de nossas músicas, os elementos da terra, os elementos regionais do nordeste e de Pernambuco que é um grande berço de cultura,pólo da multiculturalidade, celeiro de grandes artistas e assim, como bom filho da terra nossa proposta cultural e artística é enaltecer e fortalecer a cultura de uma nação chamada Brasil, de uma região chamada nordeste, e por fim de um estado chamado PERNAMBUCO.

Quem faz o GambGaragee é:

Diego Rodrigues-Vocal

Danilo Arruda-Guitarra

Flávio Siqueira-Guitarra

Yrleonne Hubbarack-Baixo

David Cordeiro-Batera

HIgo-Percussão

Lamartine-Percussão


Acesse nosso trabalho através dos links:


orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12540880667920641207&pcy=3&t=0
twitter: www.twitter.com/gambgaragee
Escute nosso som através do www.oinovosom.com.br/gambgaragee

Esporte também é cultura: vamos falar de futebol

E qual é o seu time?




É o Sport Clube do Recife, é o Clube Náutico Capibaribe ou o Santa Cruz Futebol Clube? Clubes centenários fundados no Recife fazem a alegria e tristeza de muitos torcedores apaixonados pelo seu time. Facilmente identificados embora em suas bandeiras e uniforme o vermelho esteja presente cada um tem suas cores que fazem a distinção entre si e entre a torcida.
Vermelho e preto acompanhado de um Leão é o Sport Clube do Recife;

Vermelho e branco acompanhado de um Timbu é o Clube Náutico Capibaribe

Vermelho, preto e branco acompanhado da Cobra Coral é o Santa Cruz Futebol Clube.


Com mais de 100 Sport e Náutico anos e o Santa Cruz com 95, compõem o cenário esportivos não só no Recife, onde estão situadas todas as sedes. Sport, No bairro da Ilha do Retiro, Náutico no bairro dos Aflitos e o Santa Cruz no bairro do Arruda.


Em ordem cronológica, primeiro vamos falar sobre o Náutico, depois Sport e por último o Santa Cruz.




Fundado em 07 de abril de 1901, sua histórica data de 1897, pois o esporte que deu origem ao clube foi o remo, relata-se que a união entre dois grupos rivais resolveram se unir e fundar o clube. O nome chegou a ser trocado algum tempo depois para RECREIO FLUVIAL, como não agradou voltou a ser CLUBE NÁUTICO CAPIBARIBE, como se chama até hoje. O futebol só chega ao clube em 1909, pois, não era de interesse do clube, mas para que não houvesse desentendimentos internos, os jogos aconteciam apenas nos domingos, no Campo Santana, no bairro do Derby.


Em 1914, ano da fundação do Santa Cruz Futebol Clube, foi criada a Liga Recifense de futebol, embora o Náutico já praticasse o esporte não participou da mesma embora o futebol já fizesse parte das suas atividades desde 1909, porque seus jogadores procuraram ingressar em outros clubes da cidade, a evasão foi grande fazendo com que o time não participasse da competição. O clube pernambucano que ganhou a competição foi o “João de Barros”, que atualmente se chama América Futebol Clube. Já no ano seguinte, em 1915 é fundada a Liga Esportiva Pernambucana, onde o Náutico se filiou, consolidando, assim, a prática do futebol, diante desta realidade ocorreu o retorno dos jogadores, mas para ser campeão demorou muito tempo, isso só ocorreu em 1934 quando já estavam na fase do profissionalismo. O Náutico é proprietário do Estádio Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Estádio dos Aflitos, por localizar-se no bairro de mesmo nome. A capacidade da praça de esportes atualmente é de 19.800 mil torcecores sentados.


Em 13 de maio de 1905 é fundado o Sport Clube do Recife, um certo Leão vem rugir nas terras recifenses. O pernambucano Guilherme de Aquino Fonseca após passar uma temporada na Inglaterra, veio totalmente encantado com o esporte praticado na Terra da Rainha e assim resolve juntamente com alguns amigos fundar o Sport Clube do Recife.
Sua sede é localizada na Praça da Bandeira, no bairro chamado Ilha do Retiro, no Recife. Com uma estrutura possui que quadras de tênis, basquete, vôlei, handebol, hóquei entre outros esportes. Há um parque aquático, e um centro de treinamento de futebol para os rubro-negros: o estádio leva o nome de Adelmar da Costa Carvalho, mas é conhecido por de Ilha do Retiro, a casa de todo Rubro-Negro.

O primeiro Título do Sport Clube do Recife veio em 1916 quando disputava pela primeira vez o Campeonato Pernambucano. Chegaram à final deste campeonato o Sport e o Santa Cruz Futebol Clube, o Sport atinge o placar de 4X1 o Sport, com gols de Mota (2), Asdrúbal e Vasconcelos, que integravam a seguinte escalação Time do Sport: Cavalcanti, Briant e Paulino; Town, Robson e Smerthurst; Asdrúbal, Mota, Anagam, Vasconcelos e Smith.


O maior estádio de futebol do estado de Pernambuco pertence ao Santa Cruz Futebol Clube, fundado em 03 de fevereiro de 1914.


Um grupo de 11 meninos recifenses têm uma idéia e batizam um time de futebol: idéia do nome "Santa Cruz" surgiu em homenagem ao pátio da Igreja de Santa Cruz, onde, este grupo de jovens, com idades entre 14 e 16 anos, costumava jogar futebol, pois, naquela época não existiam campos para esta prática esportiva de maneira amadora, era o começo do futebol em Recife.


Por que o Santa Cruz é tricolor?

O Santa Cruz nasceu alvinegro, ou seja, nas cores branca e preta. A escolha das cores preta e branca é uma representação do ideal do clube: aproximar adeptos de todas as raças, pois até a fundação do Santa Cruz negros e mestiços eram proibidos de fazer parte do elenco de Náutico, Sport e outros times da capital, o Náutico era conhecido “Time aristocrático”. Foi com a presença de Teófilo de Carvalho, jogador mestiço, que ajudou o Santa Cruz ganhar rapidamente popularidade, pois até àquela época, futebol era esporte de branco. Teófilo foi o primeiro jogador mestiço a jogar em um clube de futebol do norte-nordeste. A união entre negros, mestiços e brancos ajudou o Santa Cruz a tornar-se o clube mais popular do nordeste logo nos primeiros anos de vida O TIME DAS MULTIDÕES. Daí, vem a identificação das grandes massas com o time tricolor que até então só possuia duas cores até chegar o vermelho.

E chegou finalmente a cor que faria o Santa Cruz Futebol Clube o Tricolor mais famoso do nordeste: vermelho (encarnado)

Após a sua fundação, o time teve sua vida complicada por algumas entidades. Proibido de adotar apenas duas cores , pois alegava a Federação Pernambucana de Futebol que já havia outro time com estas cores, não poderia existir dois times com o mesmo padrão. Diante desta realidade o Santa Cruz não abriu mão das cores originais do seu símbolo e inclui uma terceira cor, o Vermelho (encarnado), que só fez com que o ideal de união de cores, raças e classe sociais se fundissem em uma só bandeira: a tricolor do SANTA CRUZ. Estas três cores representam a raça brasileira composta por índios, brancos e negros.


O primeiro adversário oficial do Time das Multidões, foi o Rio Negro, na campina do Derby, onde razoável público foi assistir ao jogo do "time dos meninos". O Santa Cruz, apesar de acostumado a jogar somente nas ruas, não estranhou o campo e conseguiu uma facil vitória pelo placar de 7 X 0. A escalação era de : Waldemar Monteiro; Abelardo Costa e Humberto Barreto; Raimundo Diniz, Osvaldo Ramos e José Bonfim; Quintino Miranda, Sílvio Machado, José Vieira, Augusto Ramos e Osvaldo Ferreira.

Situado na Avenida Beberibe, no bairro do Arruda, o Santa Cruz é o dono do único estádio capaz de abrigar mais de 100.000 pessoas no Estado de Pernambuco, o Santa Cruz adquiriu seu terreno através de uma doação realizada pelo então prefeito do Recife, José do Rego Maciel, que hoje empresta seu nome ao estádio, em 1954 começou a ser construído o que hoje se chama de Repúblicas Independentes do Arruda.

Construído com suor, sangue e lágrimas dos torcedores o Santa cruz possui uma das mais interessantes histórias do futebol brasileiro, quiçá do mundo, pois o amor da torcida pelo seu time é tão grande que chega a impressionar, na época da construção mutirõs eram feitos e as pessoas levavam todo tipo de material de construção, para a construção da sua segunda casa. Um fato como este nunca fora visto na história do futebol. Relata-se que o Colosso do Arruda, como muitos torcedores chamam, é o quarto maior estádio de domínio particuluar do mundo.

Tati Gomes

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E começa 2010

A Prefeitura da Cidade do Recife, deixou muito a desejar no quesito REVEILLON, durante a Gestão passada, a descentralização dos polos a exemplo do carnaval fazia com que todos os recifenses e turistas fossem contemplados , a centralizção de todas as festas  na orla da praia Boa Viagem causou diversos transtornos, pois um desses era a questão TRANSPORTE.
Toda a população que buscava a chegada de 2010 com shows musicais e pirotécnicos "Obrigatoriamente" teria que se dirigir à praia, nenhuma atração na principal praça do Recife, o Marco Zero, foi uma péssima idéia.
ônibus extremamente lotados, taxistas cobrando "por cara" chegando ao cúmulo de cobrarem R$50,00 (cinqüenta reais). por uma viagem de aproximadamente 4 km. Vamos tirar vantagem , mas assim não dá!!!
Sinti falta daqueles tempos em que os amigos fácilmente se encontravam pelas ruas do Recife Antigo, onde por mais grandiosas que fossem eram simples e menos tortuosas.
Certo que a orla é gigantesca, mas toda uma população se direcionando ao mesmo lugar só causaria trantornos.
A estrutura de transito de Recife está cada vez mais caótica.
Espero que a Prefeitura do Recife, na pessoa de João da Costa , não desestruture o carnaval, pois depois do Reveeillon o carnaval arrasta muita gente e um grande número de turistas, assim, aumentando a população da cidade.